segunda-feira, 10 de dezembro de 2018

Withdrawal Symptoms after Selective Serotonin Reuptake Inhibitor Discontinuation: A Systematic Review


Background: Selective serotonin reuptake inhibitors (SSRI) are widely used in medical practice. They have been associated with a broad range of symptoms, whose clinical meaning has not been fully appreciated. 
Methods: The PRISMA guidelines were followed to conduct a systematic review of the literature. Titles, abstracts, and topics were searched using the following terms: ‘withdrawal symptoms’ OR ‘withdrawal syndrome’ OR ‘discontinuation syndrome’ OR ‘discontinuation symptoms’, AND ‘SSRI’ OR ‘serotonin’ OR ‘antidepressant’ OR ‘paroxetine’ OR ‘fluoxetine’ OR ‘sertraline’ OR ‘fluvoxamine’ OR ‘citalopram’ OR ‘escitalopram’. The electronic research literature databases included CINAHL, the Cochrane Library, PubMed and Web-of-Science from inception of each database to July 2014. 
Results: There were 15 randomized controlled studies, 4 open trials, 4 retrospective investigations, and 38 case reports. The prevalence of the syndrome was variable, and its estimation was hindered by a lack of case identification in many studies. Symptoms typically occur within a few days from drug discontinuation and last a few weeks, also with gradual tapering. However, many variations are possible, including late onset and/or longer persistence of disturbances. Symptoms may be easily misidentified as signs of impending relapse. 
Conclusions: Clinicians need to add SSRI to the list of drugs potentially inducing withdrawal symptoms upon discontinuation, together with benzodiazepines, barbiturates, and other psychotropic drugs. The term ‘discontinuation syndrome’ that is currently used minimizes the potential vulnerabilities induced by SSRI and should be replaced by ‘withdrawal syndrome’. 

Leia o artigo na íntegra:



terça-feira, 20 de novembro de 2018

Cognitive Effects of Benzodiazepines in Psychogeriatric Patients


Introduction: Previous studies have shown cognitive impairment in long-term benzodiazepine users compared to non-users. However, little is known about such eff ects in a population of geriatric psychiatry patients. The aim of this study was to identify differences between benzodiazepine users and non-users on standardized tests of the cognitive fi elds of learning and memory, executive functions and vigilance, at admittance to a department of geriatric psychiatry.

Materials and Methods: Hopkins verbal learning test, Stroop test and digit vigilance test were performed in all patients. Test performances were compared between benzodiazepine users (n = 168) and non-users (n = 73). A multiple linear regression model was used, adjusting for different baseline characteristics (years of education, dementia and depression).

Results: No significant differences in test results were found between benzodiazepine users and non-users on 11 out of 12 cognitive tests results. On one of the 12 test results (time used on the digit vigilance test), benzodiazepine users showed better performance compared to non-users (β = − 0.20, p = 0.032). This finding was not statistically significant after Bonferroni correction for multiple testing.

Conclusion: This study of geriatric psychiatry benzodiazepine users did not reveal cognitive impairment compared to non-users on the cognitive areas tested. Other possible negative consequences of benzodiazepine use should, however, also be considered when prescribing drugs to older patients.

Leia o artigo na íntegra:

quarta-feira, 3 de outubro de 2018

O uso do metilfenidato em pacientes com fadiga relacionada à neoplasia maligna

A fadiga relacionada à neoplasia maligna impacta na qualidade de vida do paciente de forma
severa, diminuindo sua capacidade funcional diária. Desta forma, deve-se abordar de forma
ampla as orientações gerais sobre a fadiga a fim de beneficiar o paciente com medidas
farmacológicas e não farmacológicas a serem adotadas, seja a fadiga moderada ou severa,
adotando aos pacientes com fadiga leve e que não interfira na qualidade de vida o tratamento
não farmacológico como única medida terapêutica. No entanto, observa-se que o tratamento
não farmacológico se mostra promissor com o uso de terapias cognitivas-comportamentais,
exercícios físicos e terapias do sono. Enquanto o tratamento farmacológico, tem apresentados
resultados favoráveis incluindo o uso de psicoestimulantes como metilfenidato (em pacientes
com fadiga severa). Através de uma abordagem multidisciplinar o tratamento pode ser
oferecido, onde individualize-se as opções terapêuticas dentro de um contexto que promova o
diagnóstico acurado da fadiga relacionada ao câncer, além de um tratamento específico e
adequado para cada paciente que apresente este sintoma de extrema relevância e que gera um
grande impacto na qualidade de vida de pacientes com câncer.

Acesse o trabalho completo:


domingo, 16 de setembro de 2018

Guia Básico de Psicofarmacologia


Projeto de Monitoria 2018
Monitora: Juliana Lima Constantino
Orientadora: Vilma Aparecida da Silva Fonseca

Conselho da Cochrane expulsa pesquisador


Conselho Diretor da Cochrane expulsa, por 6 votos a 13, o médico e pesquisador Peter Gøtzsche de seu corpo de colaboradores. 
Peter é um dos mais críticos pensadores a respeito da ingerência da Indústria Farmacêutica e do Complexo Produtivo na Assistência Médica, sendo autor de obras de referência como ”Medicamentos Mortais e Crime Organizado: como a Indústria Farmacêutica corrompeu a Assistência Médica”.
Em sua carta pública, Peter denuncia a arbitrariedade da Instituição e o abandono de responsabilidade com os interesses sanitários públicos.


quinta-feira, 12 de abril de 2018

Sertralina e hemodiálise

Um estudo (https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/8529300) administrou 100mg de sertralina em indivíduos com doença renal em tratamento com hemodiálise. A concentração sérica da sertralina foi medida no sangue antes e depois da hemodiálise e avaliado no produto filtrado pela hemodiálise. A sertralina não foi detectada no produto filtrado, e a concentração sérica de sertralina permaneceu igual nos indivíduos antes e depois da hemodiálise.

OU SEJA: O NÍVEL SÉRICO DE SERTRALINA NÃO É DIMINUÍDO APÓS RELIZAÇÃO DE HEMODIÁLISE.

O mesmo estudo comparou a meia vida da sertralina em pacientes com função renal normal e em indivíduos renais crônicos. A meia vida da sertralina em renais crônicos (42-92h) foi em média o dobro do tempo do que em indivíduos com função renal normal (24-36h).

LOGO: convém utilizar menos quantidade de sertralina em pacientes com comprometimento renal.