A fadiga relacionada à neoplasia maligna impacta na qualidade de vida do paciente de forma
severa, diminuindo sua capacidade funcional diária. Desta forma, deve-se abordar de forma
ampla as orientações gerais sobre a fadiga a fim de beneficiar o paciente com medidas
farmacológicas e não farmacológicas a serem adotadas, seja a fadiga moderada ou severa,
adotando aos pacientes com fadiga leve e que não interfira na qualidade de vida o tratamento
não farmacológico como única medida terapêutica. No entanto, observa-se que o tratamento
não farmacológico se mostra promissor com o uso de terapias cognitivas-comportamentais,
exercícios físicos e terapias do sono. Enquanto o tratamento farmacológico, tem apresentados
resultados favoráveis incluindo o uso de psicoestimulantes como metilfenidato (em pacientes
com fadiga severa). Através de uma abordagem multidisciplinar o tratamento pode ser
oferecido, onde individualize-se as opções terapêuticas dentro de um contexto que promova o
diagnóstico acurado da fadiga relacionada ao câncer, além de um tratamento específico e
adequado para cada paciente que apresente este sintoma de extrema relevância e que gera um
grande impacto na qualidade de vida de pacientes com câncer.
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